Esta história foi um pouco mais romantica, mas também trágica: uma vida dedicada a um grande amor, amar e ser amada, uma fase de depressão, a morte e a reviravolta. Tudo isso foi ilustrado nesta exposição, vejam:
Esta história foi um pouco mais romantica, mas também trágica: uma vida dedicada a um grande amor, amar e ser amada, uma fase de depressão, a morte e a reviravolta. Tudo isso foi ilustrado nesta exposição, vejam:
Nossa primeira ação com o cubo foi na praça Pirajú e contamos uma história engraçada dos tempos de exército em Pernanbuco, o narrador contou das peripécias nos acampamentos de exército, uma tentativa de roubar a roupa do tenente, ele olhando, o outro atrás da moita vigiando e o tenente em cima da cama só olhando e preparando o castigo.
Aí vai as imagens do cubo:
Fomos para o Centro Cultural Palhaço Carequinha numa sexta feira à tarde para entregar as camisetas “Grajaú: nossa cultura não é moda”, baseada numa frase escrita num grafite da região.
E no sábado fomos para a praça Pirajú com as camisetas do meio ambiente “Verde: usando bem não vai faltar”, fizemos perguntas, como por exemplo, o que precisamos fazer para economizar água.
Nossa primeira ação foi durante o aniversário de 2 anos do movimento Rede Extremo Sul, no Cocáia, vejam como foi:
Esta camiseta apareceu até na televisão, vestida por Laissa Sobral. Ela contou sobre a batalha da vida dela usando a camiseta “Periferia Luta”, confiram no endereço (Programa Fantástico – 01-04):
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1679444-15605,00-CATADORA+E+GARI+ENTRAM+NA+FACULDADE+E+INSPIRAM+OUTROS+PROFISSIONAIS.html
Depois de escolher as estampas para cada tema proposto (Luta e cidadania; bairro do Grajaú e Meio Ambiente), fomos digitalizar as imagens e comprar tudo o que era necessário para as estampas. E aí sim, começamos a estampar e foi bem divertido, os jovens se surpreenderam com o resultado, um deles até falou:
– Nossa, oh, foi agente que fez isso hein… da horaaaa!
Chegamos ao Fim do Projeto Beco Beleza, foi uma Experiência Diferente, Legal, mais ao mesmo tempo muito Cansativa. Com a Ajuda dos Moradores, terminamos no Prazo Previsto, todos Ajudaram, para que o Beco Ficasse Pronto e Bonito, não foi só Um Projeto qualquer, mais sim uma Experiência que iremos Levar para o Resto da Vida, fizemos Amizades muito Legais, iremos sentir falta da Sara, era muito Brava mais ao mesmo tempo Legal, sempre com um Sorriso no Rosto, ela nos Conquistou, iremos sentir falta da Comida dela, que era uma Delicia. Agradecemos a toda a Comunidade, a Tati, Déia, os Assessores e o Grupo Imargem que nos Ajudou Bastante.
E com isso nos se Despedimos com Grande Satisfação e com muita Alegria de termos o Privilégio de Ajudar a Revitalizar o Beco Beleza.
Clara Millane e Luana Lobato
Propostas e objetivos
Bruna Maria Pascoal – integrante do projeto Palco da Dança (PJU – tarde)
Tendo como inspiração a saída ao morro da macumba, percebemos o quanto seria importante uma intervenção de arte próxima ao Instituto Anchieta Grajaú, assim escolhemos O Beco, que é um conjunto de casas, a maioria pequenas e em geral sem acabamento que a comunidade tem uma visão distorcida desse espaço, por isso queremos fazer com que os moradores também vejam que o espaço onde eles moram pode ser tão bonito, organizado e valorizado quanto qualquer outro, para isso contaremos com a participação dos próprios moradores, então nosso projeto não será PARA a comunidade e sim COM a comunidade do Beco.
PROPOSTA
Nosso objetivo é revitalizar a praça para torna – lá uma área de lazer, bonita e com um ambiente agradável para a comunidade. Por sermos moradores da região e freqüentadores deste lugar, percebemos que com o passar do tempo o mau uso do espaço, a praça está abandonada não há pessoas em geral utilizando de forma correta o lugar, perdendo assim uma grande oportunidade de lazer e diversão principalmente para as crianças daquela comunidade.
HISTÓRICO
A Idéia surgiu após nossa primeira ação de intervenção ambiental no IAG (Instituto Anchieta Grajaú), Concluindo a semana verde. O projeto natureza
Ativa despertou o interesse do grupo sobre o cuidado e preservação dos ambientes verdes, de nossa comunidade. Conhecemos durante o programa alguns lugares que fala sobre reciclagem e reutilização. Isso nos fez refletir sobre a importância e o cuidado das praças em nossa região.
Também no Anchieta realizamos alguns plantios junto com as crianças e essa convivência nos fez pensar como as crianças estavam felizes por plantar, regar e depois poder brincar numa área bonita, bem conservada e com bastante verde, essa alegria delas nos motivou a pensar em um projeto que unisse o espaço verde + a alegria de brincar das crianças, assim nasceu o projeto VIVA VERDE.
AÇÕES REALIZADAS:
AÇÕES A SEREM FEITAS:
Integrantes do Grupo:
Amanda Reis, Cristiane Sales, Gian Bezerra, Jarline Sampaio e Tiago Silva.
O trecho de uma música que fez muito sentido durante os caminhos do curso, principalmente quando fizemos flores de plástico e discutimos a cidade… segue depois a inspiração:
“São Paulo é um buquê. Buquês são flores mortas, num lindo arranjo, arranjo lindo, feito pra você”
Entre cercas, pauladas e contradições
Estão as pessoas querendo fazer ações
Cansadas das lotações
Só esperando alguém se levantar
Para assim poder sentar
Paradas nos sinais vermelhos
O mesmo vermelho cor de sangue
Que embeleza as rosas murchas num vaso
Ele está quase vazio
Como a cidade, quase sem rio.
Conhecê-la pela linha Grajaú-Pinheiros
Beirando o rio poluído
Além dos cinzas
Dos morros
Dos prédios
Esticando os horizontes
O lá e o cá
O dentro e fora
Ainda há uma vida lá fora…
Valeu Grajaúex!!!
Peguei carona neste trem, ele já estava cheio, com muitas idéias pairando no ar…
Olhei um pouco pela janela, procurei entrar devagarzinho para aos poucos conhecer esse caminho…
Fui levada pelos trilhos, às vezes calmo, às vezes tortuoso, um caminho que me aparecia a cada intenção que vivia…
Temas e projetos, muita coisa a fazer, além de ter que pescar tudo aquilo que conheciam e tinham mais a aprender…
Decolamos pela cidade, vimos lugares bons e ruins, que agradaram ou não, mas sempre com olhos atentos, percebendo o entorno, o outro, aquele que convive do seu lado e ainda parecia torto.
O grupo, a convivência cresce e uma árvore se forma, com galhos grossos e fortes, outros frágeis e secos, o programa é uma semente, com seu tempo para germinar…
Agora brotou, é hora de regar, ficamos ansiosos para ver a planta que vai dar, os projetos vão acontecer e agora muitas mãos vão cavar buracos nesta terra e fazer acontecer…
E, como onde dá fruto novas sementes nascem e novamente brotam, que a ventania das mentes e das vontades tenham força para fazê-las cair…
E, a partir daí, formar raízes tão firmes quanto o trem nos caminhos de seus trilhos…
CIÇA
Agradeço a todos que estiveram comigo nesta caminhada…
Depois de relembrar todos os caminhos percorridos ao longo do ano, dar risadas com algumas situações da vida urbana, lembrar das discussões, das pessoas, ou seja, de tudo o que preencheu esses trilhos do PJU e das tardes de pessoas que conviveram, aprenderam e exploraram o olhar não só pela janela, mas entrando em nos novos espaços deste universo tão grande que é a cidade de São Paulo…desenhamos o nosso trem…
E… encerramos esta etapa com uma festinha e cerimônia de entrega dos certificados; missão cumprida, glória aos sobreviventes, agora vamos para o próximo caminho…
A banca fez os jovens sentirem que a responsa está nas mãos deles, agora a atuação é deles… Alguns sofreram de nervosismo, outros acharam que foi mais tranquilo do que imaginavam, mas todos se organizaram e incorporaram os seus projetos, agora estão ansiosos para por na prática…
É isso aí, vamo que vamo! Valeu gente…
30 Jovens.
Dia: 10/11/2011 – 35 jovens
Dia: 09/11/2011 – 32 jovens
Os jovens das ONG’S INSTITUTO ANCHIETA GRAJAÚ, VENTO EM POPA, PRAINHA E COMUNIDADE CIDADÃ participaram de diversas oficinas que foram desenvolvidas na Casa de Cultura Palhaço Carequinha.
Workshops:
Lambe – lambe: Oficineiro André Bueno
Dança: Oficineiro Manuel
Stencil: Renato e Renan
Lixo em luxo – Instrumentos musicais com material reciclado: Joilson da lata
Dia: 08/11/2011 – 28 jovens
Com a apresentação do ator César Negro e do Raper Emicida.
Como a data para a apresentação dos projetos para a banca está se aproximando, estamos realizando atividades de debate para exercitar a argumentação dos jovens.
Na semana do dia 16 e 17, por exemplo, a educadora entregou dois casos para os jovens, um sobre um homem negro baleado injustamente pela polícia quando tentava abrir seu carro que estava com o alarme disparado e outro na época da escravidão, uma mulher negra escravizada foi acusada de um crime bárbaro: ter dado a carne da menina que morrera doente e que fora sua filha de leite para a própria mãe comer, acusando-a de macumbeira e maldosa.
Aproveitando a semana da consciência negra, dia 20 morte de Zumbi, fizemos um fórum de debates, um grupo a favor do caso, da acusação e outro contra; um defendia o policial e a acusação e outro contra a ação do policial e a acusação contra a escrava. As discussões foram sobre racismo e intolerância religiosa, tinha uma juiza e a educadora era a debatedora/provocadora.
A maior dificuldade foi achar argumento para o a favor, isto é um bom exercício tanto para se preparar para a banca como para perceber onde está esta educação e opiniões racistas e preconceituosas que temos na sociedade brasileira, mesmo que ela seja camuflada!!! Vamos refletir…
Depois dos jovens terem participado da semana Expressão Jovem, fizemos uma avaliação da programação, da participação deles, do que gostaram, o que poderia melhorar, etc…
A maioria não gostou da abertura, pois sentiram que faltou uma recepção e, além disso, o lugar era muito grande, com muita gente e com o formato de palestra, ninguém ouvia direito e estava difícil de prestar atenção, segundo os jovens.
As oficinas no Pólo foi o que os jovens mais gostaram, um momento de aprender algo novo e colocar em prática. Houveram algumas críticas em relação a cada oficina: na de lambe lambe reclamaram que o oficineiro já chegou com tudo pronto, então não tinha o que eles fazerem, apenas alguns colaram, mas gostaram da imagem como ficou no muro; no de stencil falaram que o tempo não foi bem organizado, então não conseguiram terminar, sentiram falta de desenhar, mas gostaram de trabalhar com letras de música e criar frases; da dança acharam que os passos escolhidos eram fáceis de aprender, gostaram de apresentar a sequência no final; e a dos instrumentos e música foi a mais falada, elogiaram o oficineiro, sua didática e a apresentação final.
No dia de exploração – 10/11 – nós fomos ao Museu da Língua Portuguesa (16 jovens) e alguns jovens quiseram ir com o pessoal do Prainha na Biblioteca do Parque da Juventude, antigo Carandiru (4 jovens).
No museu gostaram da mesa digital e luminosa, onde podiam juntar as palavras e ver seus usos ( ja+ care = jacaré) e também de descobrir como a língua portuguesa se formou e qual a origem das palavras. Na biblioteca gostaram de conhecer o espaço, descobriram que tem atividades gratuitas semanais, é só fazer a carteirinha…
Sobre a mostra das experimentações acharam legal ver o que os outros fizeram, mas reclamaram que foi meio “jogado” o modo como aconteceu, sentiram falta de um planejamento dentro do calendário da própria experimentação.
E a festa, preferiam que fosse à noite, com mais cara de festa. Por fim, queriam ter dado mais opiniões sobre o que poderia ser feito na semana, apenas o representante participar foi pouco, eles poderiam ter organizado outras atividades a partir das idéias de projetos, apresentarem o que cada um já faz, como por exemplo, tem um jovem com grupo de dança, outro grupo de jovens faziam animação como palhaços em hospitais… poderia ser um momento de maior compartilhamento de experiências…